São Paulo é uma cidade metrópole que recebe diariamente pessoas com culturas diferentes, sendo obrigada a ter opções culturais de todos os gêneros.
Uma das ruas mais conhecidas - e badalada da capital paulista - conta com uma rica variedade de bares, restaurantes, baladas, prostíbulos e outros. A rua Augusta é cheia de atrações para quem quer curtir a noite na cidade da garoa.
Quando falo a alguém conhecido que fui à Augusta, já perguntam em seguida com um ar de segunda intenção: "Foi fazer o que na Augusta?". Parece que é o pior lugar do mundo onde alguém possa ir, ou pode ser que pensem que você vai fazer algo inusitado lá. O que será que pensam, hein?
Estava eu e uns amigos da pensão onde moro querendo fazer algo diferente no fim de semana. Estudamos a semana inteira e ficar dentro de casa sem fazer nada seria uma espécie de "ficar vegetando", então resolvemos ir à Augusta.
Ela é uma rua muito famosa aqui em São Paulo, mas é estereotipada como "rua da prostituição", "rua das zonas", ''rua das putas", só que todos esquecem que lá também é point de encontro de muita gente da classe alta, pois conta com muitos bares e restaurantes famosos ... e caros.
Pode ser chamada de "Babilônia de Sampa", pois existe uma diversidade tão grande que é comparada com a "cidade do pecado", mas acredito que não será extinta como a cidade de Babilônia... pelo menos eu acho!!
Na Augusta tem de tudo: Emo, Punk, Skinhead, o povo que curte Rock, MPB, Blues, Reggae, simplesmente é uma "suruba" de miscigenação. Por todos os cantos que você olha, encontra alguém "diferente", mas será que eles são diferentes ou você que é?
Não quero entrar nesse assunto, então prefiro dizer que eles que são diferentes!
Hoje eu mudei a concepção que tinha dessa rua. Acredito que precisamos conviver com todos os nossos preconceitos para poder entendê-los. Falavam-me várias coisas dela e quando a conheci pude ver que não podemos fazer a opinião do outro um fato, precisamos presenciar e tirar nossas próprias conclusões.
